UA-74912227-1 Livros de Romance: casamento gay
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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Como ganhar dinheiro online

A internet oferece muitas oportunidades para gerar renda passiva suficiente para você sair da corrida dos ratos.
Não importa se você está querendo ganhar dinheiro rápido, ou se está atrás de resultados de longo prazo e mais sustentáveis, há certamente maneiras de ganhar dinheiro on-line hoje. A verdade é que ganhar dinheiro online não é tão difícil quanto a maioria faz parecer. Isso requer alguma disciplina. 

Quem estiver interessado em ganhar dinheiro on-line deve estar buscando renda passiva, ao mesmo tempo, trabalhando com renda ativa. Existem muitas maneiras de gerar uma renda passivamente na internet, muitas das quais começam com um blog, gerando tráfego substancial e construindo uma audiência e uma lista. Não é fácil, mas vale a pena. Isso não significa que você precisa começar um blog para ganhar dinheiro on-line hoje. Você pode optar por outro caminho, mas se você está procurando longevidade em suas habilidades de produção de renda online, então conheça o livro COMO INVESTIR COM POUCO DINHEIROque está à venda na Amazon. O livro apresenta o investimento em bitcoin que não requer quantias tao altas de capital e pode gerar altos lucro a longo prazo. O livro é para aquelas pessoas que procuram uma renda passiva e querem proteger sua renda contra a inflação. 




         Bitcoin nada mais é do que a versão do ouro da nossa geração. De fato, um bitcoin valia cerca de US $0,39 em 2010 e hoje seu valor é de US$ 5600. Esses ganhos podem parecer impressionantes, especialmente considerando os 6,5%  a.a que o tesouro direto paga aos investidores. Mas o sólido desempenho global da criptomoeda nos últimos dois anos é apenas a ponta do iceberg.
         Melhor ainda, alguns argumentam que há uma grande probabilidade de que o valor do bitcoin continue a crescer, especialmente quando as criptomoedas começaram a atrair a atenção da Venezuela, Argentina, Austrália e os Estados Unidos.
         Esse livro é voltado para iniciantes que não sabem como funciona a criptomoeda, mas querem investir em bitcoins. Nesse livro, você aprenderá o que é a tecnologia blockchain que está relacionada ao bitcoin, como comprar, guardar e vender bitcoins.          O livro abordará a importância do bitcoin para os que querem proteger sua renda contra a inflação.
         A comunidade de criptomoeda acredita em um sistema monetário livre de supervisão centralizada. Desde o início, o bitcoin tem conotações libertárias.
         Uma das maiores vantagens de se investir em moedas digitais é a possibilidade de negociação em exchanges que permitem monitorar o mercado a qualquer momento. O Bitcoin é ideal para especulação e investimento, devido à sua grande popularidade.
         Uma vez que você sabe o que é Bitcoin e quais são suas vantagens, como funciona e o que é Blockchain, é uma boa idéia acompanhar os eventos do mercado. Você tem duas escolhas: ou continua escravo do sistema, dependendo de previdência ou escolher  a liberdade.




sábado, 12 de janeiro de 2019

Artigo 13: o fim da Internet pode começar pela Europa?









Recentemente em setembro do ano passado, a Europa noticiou que a internet como conhecemos pode acabar. por enquanto isso é só na Europa mas vamos falar hoje sobre o famoso artigo 13, um artigo que está amedrontando muita gente.

No dia 12 de setembro de 2018, o parlamento europeu aprovou uma nova diretiva que pode se tornar uma lei sobre uma mudança drástica em cima dos direitos autorais. Essa votação foi feita lá na França. Votaram a favor e querem atualizar a diretiva dos direitos autorais e essa diretiva dos direitos autorais foi aprovada pela maioria. a votação foi bem grande e democrática com 488 votos a favor das medidas 226 votos contra 39 que não votaram. para quem não tem entendendo o tamanho desse assunto, essa diretiva tem o principal objetivo de atualizar as leis de copyright que já existem para uma nova versão que a internet está vivendo. 


Wikipedia em protesto por causa da diretriz


Para quem não sabe, o copyright seriam os direitos autorais e praticamente toda marca vídeo/foto música grandes empresas possuem esses direitos e essa diretiva quer controlar ainda mais direitos já que eles alegaram que a internet hoje em dia vive de conteúdos de terceiros fazendo dinheiro com conteúdos autorais de outras pessoas e é por isso então que essa diretiva quer ser mais rígida com sites como youtube twitter facebook e até mesmo com o próprio google inteiro com suas ferramentas de vídeos e fotos. eles estão fazendo isso para que os direitos autorais não sejam compartilhados ilegalmente nessas plataformas em outras palavras, eles querem proíbir o uso de qualquer conteúdo ou qualquer imagem que pertence a uma empresa ou outra pessoa. atualmente se você fizer um vídeo e utilizar uma música de terceiros com direito autoral e publicar no youtube, caso seu vídeo tem algum problema jurídico por ter usado aquela música, o responsável por isso será você. essa é a forma que funciona hoje em dia. então atualmente se esse caso acontecesse os direitos autorais da música iriam processar você ou sua empresa o youtube poderia ter de justificar e até mesmo apagar seu vídeo mas o responsável para responder por aquilo será você mas a lei quer mudar justamente isso.

Ao invés de eles irem atrás das pessoas ou das empresas que produziram os vídeos e usaram o conteúdo que não podiam, agora eles vão acabar indo atrás das grandes plataformas de onde esse vídeo foi publicado então por exemplo no caso do youtube. Pensa aí na quantidade de vídeos que é publicada que quebra a lei. O youtube vai se ferrar bastante porque teria que responder por vários vídeos. Acho que ele não tem controle então dessa forma todos os processos iriam diretamente na mesa do google e do facebook no youtube ou de qualquer outra plataforma que poderia correr o risco de publicar algo do tipo. Quando se falam de coisas com direitos autorais, não só músicas ou vídeos. O artigo proíbe uso de imagens textos e links.

Tudo isso que faz parte da internet pode acabar. Essa lei torna as principais plataformas como os principais responsáveis por violar os direitos autorais. Supostamente essas grandes plataformas teriam que pagar multas caríssimas. isso pode ser muito negativo para essas plataformas e é por isso que a Europa e muita gente do mundo estão bastante preocupados.



Sites que já foram citados aqui podem um dia acabar principalmente lá na Europa se essa lei entrar em vigor pois o próprio youtube disse que se isso acontecer de fato eles vão ser obrigados a parar de trabalhar na Europa.


O youtube pode acabar na Europa pois eles não querem correr o risco de tomar tanto o processo já que o site funciona como um grande compartilhamento de vídeos de jogos, vídeos de pessoas com roupas da adidas, roupa da nike, vídeos de pessoas mostrando o produto. O youtube livre que você conhece hoje aí pode acabar.




Os defensores desta diretiva afirmaram que existem muitas pessoas ouvindo, lendo e vendo qualquer coisa na internet que seja protegida por direitos autorais e tudo isso sem que os criadores originais sejam devidamente pagos por isso.

Isso realmente acontece até porque a internet tem tanta liberdade que é até difícil ter o controle de quantas vezes a sua música foi  reproduzida e até mesmo a quantidade de compartilhamentos daquela foto, nem se os autores daquelas obras  estão ganhando dinheiro com aqueles compartilhamentos e visualizações. Então a lei serviria para valorizar os criadores originais das coisas e fazer eles ganharem dinheiro com suas obras.



Existem muitas pessoas a favor. Muitos músicos, pessoas de cinema já se posicionaram a favor desta lei até porque é muito comum por exemplo você entrar no youtube, pesquisar o nome de um cd e encontrar centenas de canais canais que estão replicando o mesmo conteúdo e às vezes esses canais pegam mais visualizações do que o próprio canal que é dono da música. Ou às vezes a música pode ter mais visualizações online não pagas do que mesmo venda de cds.


Por isso que muitos músicos estão lá batendo o pé porque eles querem voltar a ter controle sobre as músicas e tudo mais. Querem que as leis autorais funcionem de verdade.

Mas ao mesmo tempo, isso pode acabar com a internet inteira principalmente todas as redes sociais hoje. Até postar fotos de terceiros no facebook será penalizado segundo essa lei. Nenhuma rede social que tenha vídeo foto ou áudio vai poder publicar conteúdo com direito autoral. Ninguém poderá mais fazer gameplay ou mostrar produtos no youtube.



Se essa lei entrar em vigor, isso pode acontecer. Esse assunto ficou bastante famoso com o artigo 13 mas a diretiva é composta por 17 artigos individuais mas os pontos mais importantes e controversos estão no artigo 13 no artigo 12 e no artigo 11.

O artigo 11 pretende fazer com que alguns sites de notícias e agregadores como google news pague os direitos aos editores que fizeram as notícias. Outro ponto apontado neste artigo diz que que compartilhamento de notícias por usuários normais estaria liberado pois essas pessoas não ganham para isso, ela não está ganhando nenhum dinheiro divulgando o link. Mas qualquer figura pública, qualquer pessoa que tenha um grande número de seguidores ou uma grande influência na internet não poderá compartilhar nenhum link ou algo do tipo.

O artigo 12 proíbe que qualquer pessoa normal publique uma foto, uma imagem, um vídeo de algo sobre o qual não tenha direito autoral. Isso serve para tudo desde um jogo eletrônico e até mesmo uma partida de futebol.

Por exemplo, você não vai poder ir para um estádio ou a um show, tirar foto do seu artista favorito e postar na internet. As únicas pessoas que vão poder fazer isso serão os organizadores oficiais ou a equipe que organizou um show.

Tudo isso não poderá ser publicado nas redes sociais por você que não têm os devidos direitos e com certeza agora você percebe que a rede social que você conhece hoje pode acabar lá na Europa.

O artigo 13 como é um dos mais preocupantes desta diretiva  porque o principal intuito desse artigo é bloquear as principais plataformas que compartilham vídeos feitos por usuários. Em outras palavras, sites como o youtube, o google, o twitter e o facebook serão os principais responsáveis pelo conteúdo publicado em seus sites, por todas as pessoas que publicam ali e com isso eles pagarão por qualquer coisa errada que os usuários fizerem.

Isso não tão simples assim de se fazer. Provavelmente, eles vão alterar a plataforma colocando uma coisa automática para escanear todos o uploads ou eles vão cair fora da internet, deixar de existir para evitar problemas maiores ou também eles podem continuar só que de uma maneira diferente realmente controlando as publicações de usuários.

Por isso, a internet lá na Europa corre o risco de acabar. Essa lei  vai modificar completamente a forma como as pessoas postam videos e imagens na internet. Sites como google , youtube e facebook vão desaparecer na Europa ou elas terão que encontrar uma outra maneira de controlar as publicações,  talvez um robô mais poderoso do que os que já existem, mas vai ficar muito caro para essas plataformas.


Parlamento europeu aprovou as novas diretivas de direitos de autor na internet


Essa lei é reflexo da perda de influencia da mídia tradicional.gravadoras e as televisões  já sentiram que estão perdendo espaço para internet, a nova mídia. com certeza houve muita pressão para que essa lei fosse criada no parlamento europeu. A nova mídia COMO O YOUTUBE E AS REDES SOCIAIS estão ganhando mais espaço a cada dia. Para perceber o alcance da nova mídia agora, basta analisar as eleições do brasil de 2018. Muitos candidatos usaram o youtube e facebook para fazer suas campanhas eleitorais. Alguns não tinham apoio da mídia tradicional, mas conseguiram mobilizar eleitores pelo facebook e youtube e venceram nas eleições. A mídia velha está desesperada pois perdeu a importância que tinha antigamente.

Em janeiro de 2019, o projeto de lei vai voltar para o parlamento europeu para uma nova votação a ser feita em cima dessa redação. Em janeiro essa diretiva será novamente aprovada supostamente. Os países membros da união europeia terão dois anos para aprovar leis que harmonize as suas leis com os novos regulamentos. Mesmo se tudo for encaminhando para ser aceitos em janeiro e eles aceitarem, ainda pode levar algum tempo para essas leis entrarem em vigor na Europa. Torça para que isso não aconteça no Brasil.







sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Editoras pagas: é vaidade auto-publicar seus livros?



Editoras pagas, editora independente ou editoras sob demanda são termos que descrevem uma editora em que os autores pagam para ter os seus livros publicados. Além disso, editoras pagas não têm critérios de seleção ao contrário de outros modelos de publicação.
Em contraste, editoras tradicionais, quer grandes empresas ou pequenas, obtém seu lucro das vendas do livro para o público em geral e pagam a edição das obras. Os editores tradicionais devem, portanto, ser cautelosos na escolha de publicar obras que vão vender, nomeadamente no que eles devem recuperar o seu investimento (como um adiantamento e royalties para o autor, a orientação editorial, promoção, marketing ou publicidade). A fim de vender livros, editoras tradicionais também podem ser seletivas a fim de cultivar uma reputação de trabalho de alta qualidade, ou se especializar em um determinado gênero. Uma editora tradicional vai custear a edição do livro e dificilmente escolhe obras de escritores desconhecidos. Editora é uma empresa como outra qualquer e precisa ter lucros para se manter.



Como as editoras pagas não são geralmente seletivas, a publicação por uma editora independente normalmente não é visto com o mesmo reconhecimento ou prestígio que a publicação comercial. Editoras pagas oferecem mais independência para o autor do que a indústria editorial tradicional; no entanto, suas taxas podem ser mais elevadas do que as taxas normalmente cobradas por serviços de gráficas comuns, e às vezes são necessários contratos restritivos.

Enquanto o mercado pretendido de uma editora tradicional é o público em geral, o mercado de uma editora paga se destina ao autor e ao número muito pequeno de membros interessados do público em geral. Em alguns casos, os autores que publicam um livro por editora sob demanda comprarão um número substancial de cópias de seus próprios livros, de modo que possam dá-los como uma ferramenta promocional.



A maioria dos autores que utiliza esse serviço está publicando por vaidade e o seu trabalho não é tão bem sucedido comercialmente. A editora independente pode ter o controle sobre os direitos autorais do trabalho publicado e fornece edição limitada ou não. Além disso, essas editoras pagas podem oferecer serviços extras em troca de uma taxa.

Algumas editoras pagas podem praticar atos fraudulentos.

Eu soube que algumas editoras pagas fizeram um péssimo serviço de edição, outras não entregaram os exemplares pelas quais um autor pagou, etc. Essas editoras que cobram para publicar não fazem marketing da obra que fica sob a responsabilidade exclusiva do autor e não deixam os livros em nenhuma livraria. O escritor auto-publicado deve arregaçar suas mangas para divulgar sua obra e vender seus livros senão os exemplares ficam encalhados no canto da garagem de casa e não recupera o investimento. Existem escritores auto-publicados que vão às escolas para vender seus livros. Para procurar os nomes das editoras pagas, pesquise os termos “editoras independentes”, “editoras que aceitam novos autores”, “publicar livro” e “editoras sob demanda” nos buscadores como o google. Muitas editoras pagas usam eufemismos como “divisão de custos” e “compra de exemplares” para dizer que o autor deve bancar a edição do livro.

No modelo tradicional de publicação, a editora assume os custos de publicação e produção, seleciona os trabalhos a serem publicados, edita o texto do autor, prevê a comercialização e distribuição, proporciona o ISBN, faz o depósito legal na biblioteca nacional, registro de direitos autorais e outras formalidades. Tal editora tradicional paga normalmente ao autor uma taxa, chamada de antecedência pelo direito de publicar o trabalho do autor e outros pagamentos chamados de royalties com base nas vendas da obra. Isto levou a famosa frase de James D. Macdonald: "O dinheiro deve sempre fluir em direção ao autor".


Os editores tradicionais nos dias de hoje esperam que os seus escritores façam a maior parte do trabalho de marketing embora a editora tradicional faça a divulgação dos livros nos principais meios de comunicação. Editoras tradicionais, no entanto, assumem a maior parte das receitas da venda de livros, oferecendo taxas de royalties baixos para os seus escritores de cerca de 7 a 8% em livros de bolso, e 25% das receitas líquidas em ebooks.


Em uma editora independente, autores pagam para ter os seus livros publicados. Como o autor está pagando para ter sua obra impressa, o livro não passa por uma aprovação ou processo editorial como os livros de um ambiente tradicional, onde a editora tem um risco financeiro sobre a capacidade do autor para escrever com sucesso. Serviços de edição e formatação podem ou não podem ser oferecidos e eles podem vir com a taxa inicial de publicação (ou, mais corretamente, a taxa de impressão) ou podem ser oferecidos a um custo adicional.

Escritores auto-editores cumprem as funções de um editor para com seus próprios livros sem necessitar de uma editora independente. Alguns "auto-editores" escrevem, editam, fazem design de capa, layout das páginas, comercializam e promovem seus próprios livros, contando com uma impressora somente para impressão real e obrigatória. Outros escrevem o manuscrito em si, mas contratam profissionais freelance para fornecer serviços de edição e produção.


Um modelo mais sofisticado de uma editora independente é descrito por Umberto Eco em “O Pêndulo de Foucault”. A empresa que fornece ajuste inicial para o romance opera como uma pequena editora que não faz um lucro, mas traz um fluxo constante de autores desclassificados. Eles são educadamente rejeitados e, em seguida, encaminhados para outra editora, a mesma editora independente que vai imprimir qualquer coisa por dinheiro. Isso é surpreendentemente semelhante ao modelo de negócios adotado pelas editoras pagas.

Algumas empresas fazem uso de impressão de demanda com base em impressão digital. Estas editoras pagas são capazes de oferecer os seus serviços com pouco ou nenhum custo inicial para o autor. Editoras pagas não ganham o seu dinheiro vendendo os livros para os leitores, como editores tradicionais fazem, mas sim através dos serviços para os autores. O escritor recebe os seus livros e pode tentar revendê-los através de quaisquer canais estão disponíveis.

Um autor que tenha sido publicado por uma editora independente terá mais dificuldade em trabalhar com uma editora respeitável no futuro.

Editoras pagas utilizam impressão de demanda como impressoras, e servem como vendedores de serviços de apoio aos autores interessados em auto-publicação.
Algumas empresas deste tipo estabelecem cláusulas contratuais de publicação.

O modelo de edição independente foi estendido para outras mídias. Algumas empresas produzem vídeos, música e outros trabalhos com menos potencial comercial em troca de uma taxa dos criadores dessas obras. Em alguns casos, a empresa pode contribuir com conteúdo original para as obras (por exemplo, fornecendo a letra de uma melodia).

Revistas acadêmicas independentes também existem e publicam com pouca ou nenhuma supervisão editorial.
No século XIX e início do século XX, era comum um autor publicar seus livros em editoras independentes se ele podia pagar os custos de publicação de seus livros. Tais escritores poderiam esperar mais controle de seu trabalho e maiores lucros. Entre esses autores estão Lewis Carroll, que pagou as despesas de publicação de “As aventuras de Alice no país das maravilhas” e a maioria de seu trabalho posterior. Mark Twain, E. Lynn Harris, Zane Grey, Upton Sinclair, Carl Sandburg, Edgar Rice Burroughs, George Bernard Shaw, Edgar Allan Poe, Rudyard Kipling, Henry David Thoreau, Walt Whitman, etc. Nem todos esses autores conhecidos foram bem sucedidos em seus empreendimentos; o negócio de publicação de Mark Twain, por exemplo, foi à falência.

Ernest Vincent Wright, autor do romance Gadsby (1939), famoso por ter sido escrito inteiramente em lipograma, foi incapaz de encontrar uma editora para seu trabalho incomum e finalmente escolheu publicá-lo através de uma editora independente.


Ainda me lembro da excitação crescente quando abri meu email e li a mensagem de uma editora que brilhava com elogios para o meu trabalho. Pensei: "Alguém se interessou em publicar meu livro, uma editora finalmente me respondeu!"

Quando abri o anexo em pdf que a editora me enviou, deparei-me com uma lista de vários pacotes de publicação, opções sobre a quantidade de livros que eu teria que comprar para pagar os custos da edição, em seguida, o preço da publicação. Era uma editora paga. E de repente eu me senti como uma tola.

Pensando nisso, eu ainda sinto constrangimento por causa disso. Eu tenho um ebook à venda em um site, encorajada por isso, eu tinha enviado o meu "livro" a uma editora que dizia “publicar livros de novos escritores”.
Eu pensei que essa editora iria julgar, editar e apreciar meu trabalho. Entretanto, eu havia enviado meu trabalho acidentalmente para uma editora paga.
Respondi ao email da editora onde eu falei que eu não dispunha de recursos para comprar a cota de livros. Era verdade. Infelizmente, eu não tinha esse dinheiro. Depois disso, eu decidi continuar vendendo meu livro apenas em formato ebook que não tem custos.
Olhando para trás, eu me pergunto agora por que enviar acidentalmente o meu trabalho para uma editora independente me encheu de constrangimento mortal. Não era realmente vaidade que me fez enviar minhas histórias, era ignorância e ambição - duas palavras intimamente relacionadas com vaidade, mas não são a mesma coisa.



A mercantilização da palavra escrita tem sido sempre um assunto controverso. Mark Twain era originalmente auto-publicado.
Conheço uma pessoa que recentemente pagou um bom dinheiro para ter seu livro impresso e sua casa ficou cheia de exemplares.  Soube de pessoas que venderam o próprio carro para bancar a publicação de um livro.
Você está pagando para ver seu trabalho impresso? Isso é auto-publicação, embora ainda baseado em um grau de vaidade ou pelo menos auto-confiança. Mas, certamente, isso é um modelo de negócio, um modelo padrão para a ambição?

A auto-publicação é também aceita em outros nichos de mercado.

Ainda há outros meios de auto-publicação, mais fáceis e mais baratas, por exemplo, a Lulu, Bubok, Creatspace, Clube dos autores e Perse onde os escritores publicam suas obras sem passar por análise de terceiros, a impressão do livro é feita sob encomenda e não há custo inicial. Uma das desvantagens desses portais onde se vendem livros por encomenda é que o preço da obra sai muito caro para o comprador. Como um livro auto-publicado da Perse que possui 200 páginas e custa 50 reais vai competir com um livro do Harry Potter que possuía mesma quantidade de folhas e vale a metade desse preço?
Há uma série de fóruns dedicados às sutilezas desse processo. Os escritores auto-publicados cuidadosamente explicam que seus livros são auto-publicados apenas porque seu trabalho não se encaixava em nenhum gênero "aceito" ou "convenção" de ficção comercializável. Estes autores sempre salientam que os seus livros auto-publicados não são sustentados por "vaidade", mas há uma amargura subjacente entre eles também.

Por que alguns escritores decidem pagar uma editora independente para publicar suas próprias ficções? Todas aquelas pessoas dos fóruns de auto-publicados bancaram seus livros porque suas obras foram rejeitadas por todas as editoras tradicionais sob o sol e eles desejavam ter seu livro impresso a qualquer custo, ou são auto-publicados porque eles queriam ser independentes das editoras tradicionais?

Para saber mais sobre o mercado editorial, veja os vídeos abaixo: