UA-74912227-1 Livros de Romance: Filme Anticristo (2009)- um dos melhores filmes de Lars von Trier

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Filme Anticristo (2009)- um dos melhores filmes de Lars von Trier




Lars von Trier dirigiu "Anticristo", um filme que começa com uma sequência em preto-e-branco de sexo explícito e culmina com duas cenas vívidas de mutilação genital.
Intrinsecamente mau ou tragicamente mal interpretado? Se isso lhe parece um tema fecundo de discussão, então você pode querer ver o filme.
O Sr. von Trier disse que fazer o filme ajudou a superar uma depressão incapacitante. Fico feliz que ele se sente melhor. Ele não perdeu nada do sensacionalismo. O escândalo do "Anticristo" é tão pesado.

A história é bastante simples, e surge de uma calamidade: a morte de uma criança. Durante o êxtase sexual de um casal sem nome interpretado por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, uma criança que era o filho do casal s levanta de seu berço e faz o seu caminho para uma janela aberta. Ele cai junto com seu urso de pelúcia no momento do orgasmo da sua mãe. A criança morre na queda. Isto em si é um ato neutro. Ela inspira o resto do filme, que se rotula em três etapas: Mágoa, dor e desespero.

O resto do "Antichrist", dividido em capítulos, explora as consequências deste incidente fatal e se expande sobre a sua vinculação implícita da sexualidade feminina e da morte. A mãe fica louca de dor e culpa.
Dafoe, interpretando seu marido, é menos demonstrativo. Um psicólogo de algum tipo, ele decide assumir o tratamento de sua esposa, submetendo-a a sua própria metodologia que inclui o desenho de um triângulo em um pedaço de papel. O ápice representa a coisa que ela mais teme. É seu marido? É a natureza? É a floresta isolada que eles chamam de Éden?
Sadomasoquista eles certamente são, mas a pornografia é inteiramente na mente do espectador. Von Trier, que sempre foi um provocador, é levado a enfrentar e sacudir a audiência mais do que qualquer outro cineasta. Ele vai fazer isso com o sexo, dor, tédio, teologia e experiências estilísticas bizarras. E porque não? Estamos convencidos de que estamos assistindo a um filme exatamente como ele pretendia.


A personagem de Gainsbourg chama a natureza de "Igreja de Satanás", um dos muitos acenos do filme na direção do gênero horror.

Já houve algum debate entre os críticos sobre se "Anticristo" é grosseiramente misógino ou maliciosamente feminista, um argumento tão infrutífero quanto a questão colocada pelo filme sobre a natureza das mulheres.






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